Bethlehem, cidade onde Jesus nasceu significa em hebraico “ casa do pão”. Naépoca os romanos dominavam a cidade, e os hebreus sofriam entre outros problemas o da fome. Quando Jesus ensinou aos discípulos a belíssima oração do Pai-Nosso, pedia por achar um direito, “o pão nosso de cada dia” isso tinha um grande significado na vida quotidiana daquele povo, mas hoje perdeu-se num mundo de abundância.
Excerto do livro "Conhecer os alimentos" de Isabel do Carmo
Interpretação feita por Sérgio Biagi Gregório de:
Dai-nos o pão de cada dia
“Dai-nos o alimento para a manutenção das forças do corpo; dai-nos também o alimento espiritual para desenvolvimento do nosso Espírito... Uma vez que a lei do trabalho é a condição do homem na Terra, dai-nos a coragem e a força para cumpri-la; dai-nos também a prudência, a previdência e a moderação, a fim de não lhe perder o fruto”.
Inspira-nos sempre bons pensamentos para que tenhamos em mente um trabalho profícuo. E se, porventura, a sociedade nos recusar tal mister, que saibamos ter a necessária resignação para com a vontade divina a nosso respeito.
É assim que Portugal anda, às voltas no poço da morte, sem mãos, de costas, de lado de qualquer maneira. Será que vai cair? ou será que tal como no poço da morte não cai?
"A impunidade é segura, quando a cumplicidade é geral."
(Marquês de Maricá)
O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons."
Martin Luther Kin
Em Portugal muitos corruptos ficam impunes por causa da prescrição de processos, prescrição essa, resultante em muitos casos, da manipulação de influências usada por certos arguidos, com maior poder político e económico.
Não é mais aceitável considerar a corrupção como uma "criminalidade sem vítima". Ela atinge o "cidadão-contribuinte", o "cidadão-consumidor", o "cidadão-ecológico", o "cidadão-democrata", enfim, o cidadão.
Mais vale cair em graça do que ser engraçado, é um velho provérbio português que encerra muito de verdade. Já lhe aconteceu fazer tudo na perfeição e ninguém reparar no seu trabalho? e o seu colega ao lado basta-lhe dar um espirro e recebe logo mil gestos de aprovação?
Poisacontece a muito boa gente. Você fala e ninguém ouve, mas ao lado o primo, o irmão ou o colega repetem o que você disse e todo o mundo fica espantado com tanta lucidez e raciocínio fulgurante.
Cansa lutar contra a maré, mas não se canse porque nasceu para morrer ignorado e sem ser ouvido, também não adianta culpar ninguém, porque se o outro tem esse sucesso todo, das duas uma, ou quem vos ouve é lerdo, ou você é uma pessoa com pouca empatia. Para cair em graça não precisa de ser engraçado, é uma questão de sorte, e quem a tem, que a aproveite.
De dois em dois anos , a cidade de Bruxelas, na Bélgica, é palco de um grande espetáculo: um grande tapete de flores montado na praça central da cidade, a Grand Place.
A tapeçaria de flores ocupa mais de dois mil metros quadrados e é formado por mais de um milhão de begônias e dálias. A Bélgica é a maior produtora de begônias do mundo, e todas as flores do tapete são verdadeiras e cultivadas no próprio país
Este ano, a decoração é dedicada à presidência belga da União Européia (UE).
Nessa edição a própria capital também é homenageada, representada por alguns de seus mais conhecidos símbolos, como a luta entre São Miguel e o dragão.
Sofia de Melo Breyner Andresen nasceu no Porto a6 de Novembro de 1919 e faleceu emLisboa, 2 de Julho de 2004 foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.
De origem dinamarquesa pelo lado paterno. O seu bisavô, Jan Heinrich Andresen, desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o seu filho João Henrique comprado, em 1895, a Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico do Porto. Como afirmou em entrevista, em 1993, essa quinta "foi um território fabuloso com uma grande e rica família servida por uma criadagem numerosa".
Criada na velha aristocracia portuense, educada nos valores tradicionais da moral cristã, foi dirigente de movimentos universitários católicos quando frequentava Filologia Clássica na Universidade de Lisboa (1936-39). Colaborou na revista Cadernos de Poesia, onde fez amizades com autores influentes e reconhecidos: Rui Cinatti e Jorge de Sena. Veio a tornar-se uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal, apoiando o movimento monárquico e denunciando o regime salazarista e os seus seguidores. Ficou célebre como canção de intervenção dos Católicos Progressistas a sua "Cantata da Paz", também conhecida e chamada pelo seu refrão: "Vemos, Ouvimos e Lemos. Não podemos ignorar!"
Foi poetisa, contista e escritora de livros infantis
Recebeu inúmeros prémios dos quais destaco:
* 1964 - Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores, atribuído aLivro Sexto.
* 1977 - Prémio Teixeira de Pascoaes
* 1979 – Medalha de Verneil da Societé de Encouragement au Progrés, de França
* 1980 – Ordem Militar de Sant’Iago de Espada
* 1983 - Prémio da Crítica, do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, pelo conjunto da sua obra
* 1989 - Prémio D. Dinis, da Fundação da Casa de Mateus
* 1990 - Grande Prémio de Poesia Inasset / Inapa
* 1992 - Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças
* 1994 - Prémio cinquenta anos de Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores
* 1995 - Prémio Petrarca
* 1995 – Homenagem de Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lisboa, pelo cinquentenário da publicação do primeiro livro "Poesia"
* 1995 - Outubro – Placa de Honra do Prémio Fransesco Petrarca, Pádua, Itália
* 1996 - Homenageada do "Carrefour des Littératures", na IV Primavera Portuguesa de Bordéus e da Aquitânia
* 1998 - Prémio da Fundação Luís Miguel Nava
* 1999 - Prémio Camões (primeira mulher portuguesa a recebê-lo)
* 2000 - Prémio Rosalia de Castro, do Pen Clube Galego
* 2001 - Prémio Max Jacob Étranger
* 2003 - Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-americana.